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segunda-feira, 4 de abril de 2011

A medida do tempo e a idade da Terra

O passado terrestre é um verdadeiro mistério para a Humanidade, mas através das rochas podemos obter informações sobre o passado da Terra, mas é nos fósseis que nos indicam o tipo de ambiente, clima, momento em que formaram e distribuição das áreas oceânicas e continentais - fósseis de idade. Um fóssil é resto de um organismo vivo que ficou preservado, mas para que ocorra fossilização é preciso que ocorram vária etapas como:
·         Morte do ser vivo;
·         Quando morre e sofre deposição o material tem de ser isolador (sedimentos finos e soltos);
·         Tem de sofrer consolidação;
·         Estes têm de se depositar em cima do animal;
·         O tipo de solo, ausência de agentes erosivos e secagem do solo, são factores importantes, para que ocorra a fossilização.
Alguns processos de fossilização são:
·         Moldagem – preservação das partes duras do animal,
·         Marcas ou icnitos ou icnofósseis – impressões deixadas pelo ser vivo;
·         Mineralização – substituição da matéria por minerais;
·         Restos rígidos – vestígios do organismo como osso, conchas ou dentes;
·         Mumificação ou conservação total – preservação do ser vivo em gelo ou em âmbar;
·         Carbonização – desaparecimento da matéria orgânica do animal por volatização, substituição por carbono.
Ao observamos estratos não deformados, podemos afirmar que os estratos que servem de base são os mais antigos, e os que estão por cima, são mais recentes – Princípio da Sobreposição. No entanto este princípio também pode ser aplicado a estratos deformados, ou seja verticais (formados através do movimento das placas, pressão, compressão do estrato, que leva à formação de dobras). Outro princípio é o Princípio da Idade Paleontológica, em que estratos que contenham o mesmo tipo de fósseis, têm a mesma idade. Com estes princípios determinamos a datação relativa.
No entanto com a desintegração dos isótopos radioactivos instáveis do urânio, e outros, consegue-se determinar a idade radiométrica das rochas.
A Terra nasceu à 4600 milhões de anos, e para uma melhor situação dos acontecimentos construiu-se uma escala de tempo geológico:
·         Pré-Câmbrico (4600 – 560 M.a) - primeiras formas de vida (seres unicelulares), aparecimento de algas e bactérias fotossintéticas e mais tarde no fim do período apareceram os seres pluricelulares (marinhos).
·         Paleozóico (560 – 240 M.a.) - as trilobites dominavam, os animais tinham concha, era um meio essencialmente marinho, posteriormente houve a conquista do meio terrestre e o aparecimento dos répteis. No final deste período ocorre a extinção de 95% das espécies marinhas.
·         Mesozóico (245 – 65 M.a) – aparecimento dos dinossauros, aves e mamíferos e das primeiras plantas com flor. No final deste período ocorre a extinção de grande parte de répteis e mamíferos.
·         Cenozóico (65 – 4 M.a) – aparecimento do Homem, evolução até aos dias de hoje.

·         Ao explorarmos este tema, fez com que eu recordasse a escala do tempo geológico, que já estava esquecida. Quando se estuda este tema apercebo-nos facilmente que ao longo do tempo da Terra ocorreram vários fenómenos marcantes, na sua história, como as extinções. Com isso surgiu a necessidade de criar uma escala para dividir estes acontecimentos e para que seja mais fácil a sua datação. Neste tema compreendemos também a importância dos fósseis para a reconstituição da história da Terra, como reconstituir os ambientes passados e fazer a datação relativa dos acontecimentos terrestres. Existem dois tipos de datação a relativa e a radiométrica, e é a idade relativa que tem por base vários princípios, enquanto a idade radiométrica tem por base a desintegração de isótopos radioactivos.
·         ·         Esta é uma matéria relativamente simples e sem muita dificuldade.

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